Diabetes Gestacional

  1. O que causa o diabetes gestacional?  O que acontece no organismo dessa grávida?

Durante a gestação ocorre o desenvolvimento da placenta, o órgão que nutre o bebê, mas que entre tantas outras funções também produz alguns hormônios que interferem na ação da insulina. A insulina é um hormônio produzido pelo pâncreas da mãe e é a responsável por levar o açúcar do sangue para dentro das nossas células. A gestação por si só é um estado em que ocorre maior resistência a ação da insulina e, caso o organismo desta mulher não consiga superar essa resistência, ocorre aumento do açúcar no sangue, podendo levar a complicações materno-fetais.

 

 

  1. Quando é considerado Diabetes gestacional?

O diabetes gestacional é diagnosticado a partir de um exame de sangue fundamental a ser realizado na primeira consulta de pré-natal: a glicemia de jejum sanguínea. É considerado diabetes gestacional quando a mulher apresenta hiperglicemia pela primeira vez na gravidez, com valores no primeiro trimestre entre 92 e 125mg/dl. Caso o valor desta glicemia esteja maior ou igual a 126mg/dl, repetido e confirmado, a gestante é diagnosticada com diabetes mellitus, provavelmente já de início prévio `a gestação.

É importante ressaltar que todas as gestantes que não apresentaram critérios de diagnóstico de diabetes mellitus ou de diabetes gestacional no início da gravidez, ou seja, glicemia de jejum menor que 92mg/dL, devem realizar entre 24 e 28 semanas de gestação um exame de maior sensibilidade e especificidade chamado Teste Oral de Tolerância a Glicose (TOTG)  para reavaliação diagnóstica.

 

3. Existe diferença entre o diabetes gestacional e o pré-existente? Em relação aos cuidados com a paciente.

Os cuidados que a gestante portadora de diabetes gestacional e de diabetes mellitus devem tomar são semelhantes e dependem de uma atenção multidisciplinar. Boa parte das gestantes com DMG apresentam boa resposta ao tratamento com a reeducação alimentar (visando controle do ganho de peso e adequado consumo de carboidratos) e com a atividade física direcionada (quando não há contraindicação obstétrica).  Uma minoria das pacientes necessita do uso de insulina ou outras medicações para controle adequado apesar das medidas dietéticas e de hábitos de vida.

Um ponto a reforçar é a importância do bom controle glicêmico antes da gestação para as pacientes que já sabem ser diabéticas, reduzindo assim os riscos de complicações tanto para o bebê e para a mãe durante a gestação.

  1. Quais os sinais que essa gestante precisa se atentar?

A maior parte das pacientes com o diabetes gestacional são assintomáticas ao diagnóstico. Quando o quadro está muito avançado a gestante pode apresentar aumento da frequência de micções, muita sede e fraqueza – sintomas esses que são também muito comuns em uma gestação habitual. Sendo assim, a avaliação laboratorial no pré-natal é fundamental para a precisão diagnóstica. Vale lembrar que gestantes com >35 anos, portadoras de obesidade ou sobrepeso, síndrome dos ovários policísticos, estatura <1.5m, antecedente de diabetes gestacional (DMG) prévio ou de DM em familiar de primeiro grau, entre outros fatores, tem maior risco de desenvolvimento de hiperglicemia na gestação.

5. Tem protocolos que ela deve seguir, como por exemplo, verificar diariamente a glicemia?

Sim. As pacientes portadoras de DMG são educadas do ponto de vista nutricional e passam a perceber quais alimentos de sua rotina mais alteram seus níveis de açúcar no sangue (glicemia). Elas aprendem a realizar a auto-monitorização glicêmica nos horários recomendados pelo seu endocrinologista, principalmente quando usuárias de insulina. O controle rigoroso da glicemia associa-se a menor morbimortalidade neonatal. O ideal é o acompanhamento por uma equipe multidisciplinar, composta principalmente pelo obstetra, o endocrinologista e o nutricionista, visando a avaliação integral e rotineira da gestante e do seu bebê com exames específicos – todo cuidado é pouco visando a saúde materno-fetal.

  1. O que o diabetes descontrolado pode gerar para mãe e bebê?

A hiperglicemia materna gera riscos maternos, fetais e neonatais. Essas mães têm mais risco de desenvolvimento de doença hipertensiva da gestação, de parto cesárea, de macrossomia fetal (aumento do peso fetal), hipoglicemia neonatal, entre outros.  Existem também riscos a longo prazo, pois estudos indicam que filhos de mãe com DMG tem maior risco de desenvolvimento de obesidade, síndrome metabólica e diabetes na vida futura.

7. Considerações finais

Não podemos esquecer que o ideal é que a mulher busque aconselhamento médico pré-concepcional, ou seja, antes mesmo de engravidar. Além disso, a  adoção de hábitos de vida saudáveis e o controle do ganho peso gestacional são fundamentais para minimizarem as chances de uma gravidez de risco.

Dra Luciana Meireles Leonel de Avila
Endocrinologista membro titular da Sociedade Brasileira de Endocrinologia e Metabologia
Equipe de Endocrinologia do Hospital Leforte.

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A questão da birra e o papel do adulto saudável

Por diversas vezes no trabalho, no consultório ou na escola, deparei-me com situações em que as crianças manifestaram comportamentos inadequados diante de uma situação desafiadora. Estou falando das  “birras”, do choro excessivo, de gritos e de comportamentos que me fizeram pensar em como elas não estavam preparadas para lidar com tudo aquilo. Pensei: mas o que seria estar preparada, principalmente quando falamos de crianças, às vezes tão pequenas, que certamente não viveram experiências nem parecidas com essas anteriormente?

Será que poderíamos treinar esses comportamentos adequados?  Talvez existam maneiras de se fazer isso, por exemplo, simulando situações? Na verdade, uma parte disso a escola já faz, ou deveria fazê-lo, sobretudo com o objetivo de criar um ambiente  problematizador, que favoreça a construção de pensamento e apresente para a criança um mundo de possibilidades e estratégias para resolver os desafios. Mas e as crianças que já chegam para a escola com essa demanda? Principalmente as mais novinhas, como citei agora a pouco. A busca por esta resposta me levou à consideração das primeiras relações afetivas estabelecidas com elas. Não teve jeito, entendi que teria que falar dos pais e professores, e teria que falar de afeto.

Se pensarmos nos primeiros anos de vida, naqueles momentos em que tudo que vivem é pela primeira vez, a comunicação que se estabelece  é a mais primitiva, é aquela que vem antes das palavras. Envolve os sentidos e a linguagem afetiva.

Uma vez, quando estava trabalhando com  capacitação de professores numa creche em São Paulo, uma educadora, muito preocupada, me contou que determinada criança de cerca de dois anos não a obedecia, não parava quieta, batia e mordia as outras crianças com frequência. Contou que dava muitas broncas nessa criança, mas que nada adiantava. Lembro-me até hoje de sua expressão de contrariedade quando  lhe pedi que me explicasse o que ela realmente estava fazendo para ajudar aquela criança (quase bebê) a sair dessa fase. E se realmente ela acreditava que suas broncas estavam sendo eficientes. Foi então que conversamos sobre o que realmente ela precisava (que certamente não eram das tais broncas) e o que é esperado que um adulto que se proponha a educar faça nessas situações.

Primeiramente, sugiro que tenhamos a clareza de que a criança sente quando o adulto que está lidando com ela, realmente a quer bem e se empenha para ajudá-la. Está é uma questão que pode fazer toda diferença na situação.

Num segundo momento, sugiro que façamos a leitura da birra como um pedido de ajuda, seja por insegurança, por busca de instrumentos adequados ou até por estar passando por um momento de  confusão de pensamentos e sentimentos.

Nesses momentos  as crianças precisam de referências, de um porto seguro que as ajude a organizar, nomeando ou não, o que esteja acontecendo com elas. Esse papel é exercido geralmente pelo adulto “saudável” que está mais próximo.

Lidar com crianças birrentas significa estar disponível para ajudá-las. Ouvir, questionar, fazer combinações, mostrar-se verdadeiramente atento(a) a elas, são estratégias que funcionam bem. Estar seguro(a) do que é certo ou errado e do que realmente é bom para ela, também é de extrema importância.

Evitemos ceder à birra ou propor trocas sem sentido. Há quem resolva a situação dando presentes, não façamos isso, por favor! Acreditemos, excesso de mimos representa falta de afeto. Um adulto realmente preocupado com a criança não cede a esses comportamentos, mas os compreende e lida com eles!

 

Adriana Henriques Ajej
Psicologia
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Saiba como evitar a hipertensão

Quase um terço dos brasileiros é hipertenso, só que a maioria não sabe disso. Sem sintomas e sem acompanhamento médico regular, os pacientes só descobrem a hipertensão quando desenvolvem uma doença mais grave. No dia 26 de abril é comemorado o Dia Nacional de Prevenção e Combate à Hipertensão Arterial, data criada para conscientizar as pessoas sobre os cuidados básicos para prevenir a hipertensão arterial, doença crônica em que a pressão sanguínea nas artérias se encontra constantemente elevada e é uma das principais causas de infarto.

De acordo com a cardiologista Sandra Henriques da Costa, a predisposição para a hipertensão já surge na infância, com crianças com hábitos alimentares inadequados e falta de exercício físico. Pensando nisso lista algumas formas de prevenir a hipertensão.

Procure manter uma alimentação balanceada

Os hábitos alimentares podem prevenir ou provocar um infarto, por isso é importante manter uma dieta balanceada e diversa, que inclua frutas, verduras, legumes e fibras, além de proteínas e nutrientes. “Os hábitos alimentares saudáveis devem se iniciar logo na infância”, aconselha a médica.

 

Inclua atividade física na rotina

A prática de atividade física contribui para evitar infartos e diversas outras doenças, tais como hipertensão, diabetes e o sobrepeso. “O hábito de praticar exercícios físicos deve ser diário e frequente, para se combater o sedentarismo, sobretudo nas crianças, que hoje passam muito tempo em frente ao computador ou videogame”, diz Sandra.

 

Fuja dos maus hábitos

 

O tabagismo pode contribuir para os infartos. As substâncias presentes no cigarro destroem a camada de proteção das veias, chamada de endotélio, e oxidam as artérias, deixando-as suscetíveis ao contato da gordura do organismo, o que ocasiona a formação de depósito de gordura em locais inadequados.

 

Hereditariedade é um fator de risco

A hipertensão pode ser causada por maus hábitos, mas há também o fator genético. Algumas doenças são hereditárias, portanto, o cuidado para quem já tem a condição ou tem casos na família tem de ser redobrado, pois a chance de desenvolver a doença é muito maior.

Publicação do Jornal A SEMANA de Mogi das Cruzes, edição 1081.
http://www.asemana.com.br/noticia/saude-e-beleza/saiba-como-evitar-a-hipertensao

 

Você já olhou para suas pernas hoje?

 

 

 

Você já olhou para suas pernas hoje?

Quantas vezes ao chegar em casa após um dia atribulado, tem-se a sensação de um cansaço maior nas pernas, queimação, dor e muito frequentemente inchaço. Ao deitar para dormir é difícil encontrar

repouso para pernas e assim a mente acaba não desligando totalmente.
Em dias onde a correria rotineira acaba nos distanciando de um descanso maior, diminuindo às possibilidades de uma rotina envolvendo atividade física e outras situações prazerosas. Nos esquecemos de nós mesmos e a importância de nos cuidarmos.
Nosso corpo humano é uma máquina maravilhosa, tudo possui importância vital. E por isso devemos cuidar dele como um precioso tesouro.

Você já olhou para suas pernas hoje? Se alguns dos sintomas acima chamou sua atenção é hora de procurar ajuda.
A angiologia e cirurgia vascular, são algumas das especialidades que estudam os diversos problemas de ordem vascular. Objetivam encontrar caminhos e soluções para dores nas pernas, tratando alterações como varizes, feridas entre outros problemas.

Atualmente o arsenal terapêutico para o tratamento de varizes por exemplo, aumentou muito. Além das propostas cirúrgicas, existe o tratamento com LASER, radiofrequência, escleroterapia com microespuma e espuma densa. Pacientes que outrora necessitavam de anos para tratarem úlceras e suas comorbidades, hoje são agraciados com novas tecnologias. Podendo retornar para suas atividades rotineiras mais rapidamente.

Cuide-se! Previna-se! Assegure uma vida saudável sem maiores problemas.

Marque uma consulta com nosso angiologista e cirurgião vascular.

Dr. Jefferson Forti
Angiologista e Cirurgião Vascular
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Aprenda a comer

Imagine acordar todos os dias com vigor físico e eficiência mental, amadurecer com saúde, minimizando os efeitos da idade, realizar uma transformação definitiva no seu corpo e no seu estilo de vida e ainda prevenir doenças. Uma alimentação balanceada, rica em nutrientes, é capaz de te proporcionar todos esses benefícios.

Seja para emagrecer, organizar ou equilibrar a sua rotina alimentar, o nutricionista é o profissional responsável por orientar sobre a importância da ingestão correta de nutrientes e organizar o dia a dia das pessoas com alimentos que se encaixam na individualidade de cada um, para que façam escolhas saudáveis, melhorando a saúde e a qualidade de vida.
Não se trata de proibir a ingestão de frituras ou guloseimas, não cabe ao nutricionista proibir o consumo de nenhum deles, mas orientar o consumo consciente e equilibrado de todos os tipos de nutrientes, priorizando aqueles que são mais importantes manterem a saúde em dia.

O diferencial do processo de emagrecimento acompanhado por um nutricionista está justamente no aprendizado sobre a alimentação saudável, visando à adoção de um novo estilo de vida. A partir da reeducação alimentar, as pessoas aprendem que é possível comer de tudo, mas sem exageros e de maneira equilibrada, respeitando as necessidades, a individualidade e os limites de seu organismo.

Agende uma consulta e aprenda a comer de maneira prazerosa e consciente, respeitando sua individualidade e os limites do seu corpo.

Dra. Luana Oliveira
Nutricionista
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Sancor Saúde – Mogi das Cruzes-SP

Atendimento personalizado, com proximidade e olhar multidisciplinar. 

Localizada no bairro Vila Partênio, Mogi das Cruzes-SP , nossa clínica foi projetada para promover o bem-estar de pacientes e familiares.

Conta com uma estrutura de ponta, com equipamentos de última geração, que permite o acompanhamento de especialistas de diversas áreas.

Área de brinquedoteca para as crianças, tudo isso em um ambiente confortável com atendimento personalizado.

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14º Andar – Sala 1413

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CEP 08780-200 – Mogi das Cruzes – SP

Sancor inaugura sua nova clínica

O evento de inauguração da nova clínica da Sancor ocorreu no dia 23 de novembro e contou com a presença de sua idealizadora, Sandra Henriques, de familiares, parceiros e crianças, que animaram o ambiente.

Com a inauguração, a Sancor passa a oferecer uma estrutura de especialistas multidisciplinares para o diagnostico e o tratamento de pacientes cardiopatas, em um ambiente moderno e confortável.

A estrutura da clínica ainda oferece exames, tais como: eletrocardiograma, holter e ecocardiograma infantil, adulto e fetal.